Rejeitado, colocaram-me como errado.
Depois disso, me negaram tudo,
Até meus próprios afazeres foram negados
O “não” aclamado em coro, para todas as propostas que fiz
Foram negando minhas palavras, minhas atitudes
Afirmaram como erro o meu corpo
Imprensaram com certa força meus pensamentos
Até que estes couberam em um caixa,
Para ser guardada, como um arquivo morto
Foram excluindo meus gestos
Colocaram-me a margem, fora da linha
Negaram-me a casa, as coisas, a sorte
Até meu saldo ser resumido em um grande nada
Com inúmeros zeros depois da virgula
9/18/2008
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