A tá!
Você está me dizendo
Que não vai estar, dentro de pouco tempo,
No nosso momento de começo, meio e fim?!
Sei...
Então assim você vai me comendo,
E as partes enfim vão se desfazendo
No tempo ruim de mim.
Não tente dizer que você correu porque tava com medo.
Nem tente esquecer do trato que me fez quando te fiz segredo.
11/04/2008
10/06/2008
Lamento I
Desfigurei as idéias,
de par em par, por par.
Não encontrei você,
em nenhum corpo sequer.
Fácil com isso,
Ser o Início,
Dos "se Deus quiser".
Proclamei que em toda cor,
Tenha o mar, o bar... O bar!
O Iceberg,
sambando em vidros,
Doses de sal. Virar!
Litros de amores,
brotam de ralos,
e gargalos, como há.
Sentiu-se o ar, e dos rumores,
Gritar, em tons, em Lá.
Doces encantos,
Horrores tantos.
O céu, o sol, o pé,
Andando sóbrio,
Falando ébrio.
Em Si, "...Deus,
por quê?!"
de par em par, por par.
Não encontrei você,
em nenhum corpo sequer.
Fácil com isso,
Ser o Início,
Dos "se Deus quiser".
Proclamei que em toda cor,
Tenha o mar, o bar... O bar!
O Iceberg,
sambando em vidros,
Doses de sal. Virar!
Litros de amores,
brotam de ralos,
e gargalos, como há.
Sentiu-se o ar, e dos rumores,
Gritar, em tons, em Lá.
Doces encantos,
Horrores tantos.
O céu, o sol, o pé,
Andando sóbrio,
Falando ébrio.
Em Si, "...Deus,
por quê?!"
às
8:04 PM
9/18/2008
Resultado igual a zero.
Rejeitado, colocaram-me como errado.
Depois disso, me negaram tudo,
Até meus próprios afazeres foram negados
O “não” aclamado em coro, para todas as propostas que fiz
Foram negando minhas palavras, minhas atitudes
Afirmaram como erro o meu corpo
Imprensaram com certa força meus pensamentos
Até que estes couberam em um caixa,
Para ser guardada, como um arquivo morto
Foram excluindo meus gestos
Colocaram-me a margem, fora da linha
Negaram-me a casa, as coisas, a sorte
Até meu saldo ser resumido em um grande nada
Com inúmeros zeros depois da virgula
Depois disso, me negaram tudo,
Até meus próprios afazeres foram negados
O “não” aclamado em coro, para todas as propostas que fiz
Foram negando minhas palavras, minhas atitudes
Afirmaram como erro o meu corpo
Imprensaram com certa força meus pensamentos
Até que estes couberam em um caixa,
Para ser guardada, como um arquivo morto
Foram excluindo meus gestos
Colocaram-me a margem, fora da linha
Negaram-me a casa, as coisas, a sorte
Até meu saldo ser resumido em um grande nada
Com inúmeros zeros depois da virgula
às
6:11 PM
8/19/2008
Noite Cansa!
As pálpebras teimam em fechar...
Na verdade, há algum minutos elas vem dando trabalho
A cabeça não se mantém em equilíbrio
As palavras não param,
Parecem querer brincar de trocar de frase
Complicam tudo que já não parecia mais simples
É quase involuntário, o escuro toma a frente.
Depois são apenas vozes desencontradas
Depois foram apenas gargalhadas.
De dor, de frio, de desespero.
Sabia que estava errado
Mas tomam-se cores
Em fontes 12
Até o fim
Um alarme estronda e os ouvidos reconhecem
É a sirene do desespero, que conta todas as horas.
Como uma bomba relógio, que provavelmente,
Explodiu!
às
11:12 AM
7/16/2008
O "sempre fim"
inevitavel, são praticamente fatos!
Enfim
As coisas sempre acabam!
Já tentaram me desmentir
Falando coisas sobre a perenidade de folhas...
Discordo, permito-me a isso!
Sei das dores do fim, e dos nós que desata
Mesmo apertando algum na garganta.
As coisas não mudam fisicamente
Mas parecem diferentes no fim
Até porque elas também terão um final
Espero que menos trágico do que qualquer um dos meus
Malditos finais mal amarrados!
Enfim
As coisas sempre acabam!
Já tentaram me desmentir
Falando coisas sobre a perenidade de folhas...
Discordo, permito-me a isso!
Sei das dores do fim, e dos nós que desata
Mesmo apertando algum na garganta.
As coisas não mudam fisicamente
Mas parecem diferentes no fim
Até porque elas também terão um final
Espero que menos trágico do que qualquer um dos meus
Malditos finais mal amarrados!
às
8:49 PM
6/30/2008
E vai sendo assim.
O tempo as vezes não me parece tão rígido.
Olhando quieto...
Aos números, as pessoas, as luzes ascendendo.
O céu cinza se aproxima de um azul escuro
O vento já não é mais o mesmo, agora me faz lacrimejar.
...
Pena que o tempo é o mesmo
As horas, e consequentemente os dias
Passarão da mesma maneira que antes.
Mas me coloco tão pessimista, que começo a acreditar
Que as coisas andam mais lentas
As cores se tornam mais frias
Uma lentidão eterna,
Até na espera cansada de um simples telefonema.
Aquela simples ação de vozes interpoladas
Faz o tempo andar correndo
Brincar comigo
Triste o ato de desligar, voltar à lentidão serene da espera.
E dói o ato de caminhar, passar pelas pessoas quietas
Pelas luzes tão mapas
Me levando até aqui.
Olhando quieto...
Aos números, as pessoas, as luzes ascendendo.
O céu cinza se aproxima de um azul escuro
O vento já não é mais o mesmo, agora me faz lacrimejar.
...
Pena que o tempo é o mesmo
As horas, e consequentemente os dias
Passarão da mesma maneira que antes.
Mas me coloco tão pessimista, que começo a acreditar
Que as coisas andam mais lentas
As cores se tornam mais frias
Uma lentidão eterna,
Até na espera cansada de um simples telefonema.
Aquela simples ação de vozes interpoladas
Faz o tempo andar correndo
Brincar comigo
Triste o ato de desligar, voltar à lentidão serene da espera.
E dói o ato de caminhar, passar pelas pessoas quietas
Pelas luzes tão mapas
Me levando até aqui.
às
4:38 PM
6/20/2008
As noites não costumam ser assim...
... mas as vezes são!
Melancólico, eu estou.
A música baixa, o copo quase seco, quase cheio.
A dor que o frio me proporciona é culpa da janela.
As outras dores são culpa do mundo que a janela guarda.
O piano soa uma melodia tranqüila, não ajuda.
O violão está encostado... o copo não se mexe.
A janela bate avisando que mais pesares estão chegando
Um grito fino assusta, entristece.
A música continua travando.
Travando o olho fechado
Travando a garganta...
As luzes se apagam quase que de forma seqüenciada,
A medida que as horas passam.
O copo continua parada
O frio continua latente
A dor trava.
Aquele piano que tocava parou
O som da dor continua a gritar
Eu me levanto
E ali, calo a boca do mundo!
Melancólico, eu estou.
A música baixa, o copo quase seco, quase cheio.
A dor que o frio me proporciona é culpa da janela.
As outras dores são culpa do mundo que a janela guarda.
O piano soa uma melodia tranqüila, não ajuda.
O violão está encostado... o copo não se mexe.
A janela bate avisando que mais pesares estão chegando
Um grito fino assusta, entristece.
A música continua travando.
Travando o olho fechado
Travando a garganta...
As luzes se apagam quase que de forma seqüenciada,
A medida que as horas passam.
O copo continua parada
O frio continua latente
A dor trava.
Aquele piano que tocava parou
O som da dor continua a gritar
Eu me levanto
E ali, calo a boca do mundo!
às
4:50 PM
6/01/2008
Não fazia nem sombra
Por alguns instantes, estabilizou-se!
E a luz?
De repente, somem-se os ruídos do mundo.
Instaura-se um silêncio estranho pra hora, pois pouco passa de 2 da tarde.
De repente, as pequenas luzes vermelhas se apagam, os barulhos constantes cessam.
As vozes outras ficam claras, as palavras chegam diretas, firmes.
Estranho entender tudo
Uma tristeza pensar que quando apertarmos os botões, mas nada acontecerá.
E assim fica um silêncio quase que puro, durante algum tempo...
...
Estranho pensar em tudo
As palavras que escuto começam a formas imagens, e delas pequenos filmes.
Imagino situações, procuro um relógio.
Acho um relógio, e suas horas apagadas.
Encontro ainda um brilho móvel, que me informa as horas.
Pouco falta para as 3 da tarde.
Coincidentemente, nesse exato momento, os saudosos sons preenchem meus ouvidos.
Cria-se uma sinfonia de sons casuais, que por certo instante, não fazem sentido.
Certo alívio pela volta das luzes, dos números, do barulho.
...
Estranha saudade do silêncio.
(Liga-se a televisão)
E a luz?
De repente, somem-se os ruídos do mundo.
Instaura-se um silêncio estranho pra hora, pois pouco passa de 2 da tarde.
De repente, as pequenas luzes vermelhas se apagam, os barulhos constantes cessam.
As vozes outras ficam claras, as palavras chegam diretas, firmes.
Estranho entender tudo
Uma tristeza pensar que quando apertarmos os botões, mas nada acontecerá.
E assim fica um silêncio quase que puro, durante algum tempo...
...
Estranho pensar em tudo
As palavras que escuto começam a formas imagens, e delas pequenos filmes.
Imagino situações, procuro um relógio.
Acho um relógio, e suas horas apagadas.
Encontro ainda um brilho móvel, que me informa as horas.
Pouco falta para as 3 da tarde.
Coincidentemente, nesse exato momento, os saudosos sons preenchem meus ouvidos.
Cria-se uma sinfonia de sons casuais, que por certo instante, não fazem sentido.
Certo alívio pela volta das luzes, dos números, do barulho.
...
Estranha saudade do silêncio.
(Liga-se a televisão)
às
7:47 PM
5/12/2008
Retorno!
Depois de tempos e tempos, ele retorna ao mesmo vasto campo de outrora!
O Retorno!
Por motivo nenhum
Pela menor influência
Retorno a desenhar palavras de forma desordenada.
A mesma fonte comum
As mesmas interferências
Sinto-me motivado a coordenar idéias.
Mesmo que desordenadas,
Mesmo que falhas,
Sinto-me motivado a destruir idéias.
Pelos meus olhos tortos,
Com fôrmas e retalhos,
Transformo as imagens formadas em minha frente.
Mas por motivo algum,
Sem o menor argumento,
Retorno as palavras me centram afinal!
O Retorno!
Por motivo nenhum
Pela menor influência
Retorno a desenhar palavras de forma desordenada.
A mesma fonte comum
As mesmas interferências
Sinto-me motivado a coordenar idéias.
Mesmo que desordenadas,
Mesmo que falhas,
Sinto-me motivado a destruir idéias.
Pelos meus olhos tortos,
Com fôrmas e retalhos,
Transformo as imagens formadas em minha frente.
Mas por motivo algum,
Sem o menor argumento,
Retorno as palavras me centram afinal!
às
1:32 PM
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